Os regimes
oligárquicos são, claramente, um sistema de dominação das classes
aristocráticas. Em uma época que a posse da terra era de vital importante, é
lógico pensarmos que aqueles que a possuíam detinham grande poder político e de
dominação sobre os demais cidadãos.
Economicamente falando, os regimes oligárquicos da América Latina são marcados pela grande dependência do capital estrangeiro. Com a integração dos países latino-americanos na economia mundial, devido a divisão internacional do trabalho, cada país se especializou na produção de determinado produto. Nesta divisão, podemos destacar três grupos de produtos: agrícolas, composto pela Argentina e pelo Uruguai; Agrícolas tropical, formado por Brasil, Colômbia, Equador, América Central e Caribe; Minerais, o qual faziam parte México, Chile, Peru e Bolívia. Destaque-se, ainda, que México e Venezuela tivessem uma produção variada. Independente da produção, agrícola ou mineral, é importante observar que a economia latino-americana é marcada pela produção de alimentos e de matérias primas baratas para o mercado externo.
Economicamente falando, os regimes oligárquicos da América Latina são marcados pela grande dependência do capital estrangeiro. Com a integração dos países latino-americanos na economia mundial, devido a divisão internacional do trabalho, cada país se especializou na produção de determinado produto. Nesta divisão, podemos destacar três grupos de produtos: agrícolas, composto pela Argentina e pelo Uruguai; Agrícolas tropical, formado por Brasil, Colômbia, Equador, América Central e Caribe; Minerais, o qual faziam parte México, Chile, Peru e Bolívia. Destaque-se, ainda, que México e Venezuela tivessem uma produção variada. Independente da produção, agrícola ou mineral, é importante observar que a economia latino-americana é marcada pela produção de alimentos e de matérias primas baratas para o mercado externo.
A
entrada de capital estrangeiro causou consequências diferentes nos diversos
países da América. Em países de produção agrícola, como a Argentina, beneficiou
ao conjunto da população, conforme destaca Dabene (2003). Já nos países
agrícolas tropicais, como é o caso do Brasil, o dinheiro vindo de fora serviu
para consolidar a estrutura de produção já existente, fazendo que o capital
permanecesse, em grande parte, nas mãos dos nacionais. Nos países de economia
mineradora, por sua vez, o dinheiro produzido fico, majoritariamente, com
estrangeiros. A economia latino americana no período oligárquico pode ser
sintetizada assim: “os regimes políticos deviam dedicar-se a criar condições
favoráveis ao crescimento econômico, o que significa em primeiro lugar, a
construção e infraestrutura como a ferroviária.Priorizou-se a exportação de
matéria prima e a importação de produtos manufaturados” (DABENE,2003, p. 24)
No
campo social, a época oligárquica é marcada por um grande crescimento
populacional, principalmente os países de
clima tropical, devido, principalmente, a imigração europeia. Tal
migração teve importante consequências, provocando em países como Argentina,
Brasil, Chile e Uruguai, a presença de uma população europeia homogênea.
Acentue-se, ainda, a renovação das fronteiras, a revalorização de novos espaços
e o nascimento de novas cidades. Além disso, sem qualificação, os europeus que
vieram para a América adensaram uma nova classe trabalhadora, visto que vieram
para satisfazer as necessidades de uma agricultura de exportação, apesar de,
etnicamente, estarem próximos da classes dominantes. Em suma, os estrangeiros
foram os agentes de grande parte da mão de obra existe na América Latina.
No
âmbito político, o regime oligárquico é marcado pela eliminação, ou quando não
possível, incorporação dos caudilhos em um sistema de colaboração com poder
central. A ideologia dominante era a do positivismo, de Augusto Comte. Assim, a
política deveria ser considerada como uma ciência experimental.
Defendendo que era papel do Estado buscar condições que propiciassem a modernização da sociedade, os positivistas deixavam claro a preferência por regimes políticos tecnocráticos ou autoritários. Destaque-se, ainda que não se pode entender a política oligárquica como uma unidade em toda a América: numerosos regimes trabalharam a favor de um regime democrático, apesar de, na maioria dos casos, as oligarquias se limitassem a explorar o clientelismo.
Defendendo que era papel do Estado buscar condições que propiciassem a modernização da sociedade, os positivistas deixavam claro a preferência por regimes políticos tecnocráticos ou autoritários. Destaque-se, ainda que não se pode entender a política oligárquica como uma unidade em toda a América: numerosos regimes trabalharam a favor de um regime democrático, apesar de, na maioria dos casos, as oligarquias se limitassem a explorar o clientelismo.
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