1)
Leia atentamente os documentos a seguir:
DOCUMENTO A: Eu, Constantino Augusto, e eu, Licínio Augusto, venturosamente reunidos em Milão para discutir sobre todos os problemas referentes à segurança e ao bem público, entre outras disposições a assegurar, cremos dever regulamentar, primeiramente, o bem da maioria, que se refere ao respeito pela divindade, ou seja, garantir aos cristãos, bem como a todos, a liberdade e a possibilidade de seguir a religião de sua escolha, a fim de que tudo o que existe de divino na morada celeste possa ser benevolente e favorável a nós mesmos e a todos aqueles que se encontram sob a nossa autoridade. Este é o motivo pelo qual cremos - num desígnio salutar e muito digno - dever tomar a decisão de não recusar essa possibilidade a quem quer que seja, tenha essa pessoa ligado a sua alma à religião dos cristãos ou a qualquer outra: para que a divindade suprema - a quem prestamos uma homenagem espontânea -, em todas as coisas, possa nos testemunhar com o seu favor e a sua benevolência costumeiros. Assim, convém que Vossa Excelência saiba que decidimos suprimir todas as restrições contra os cristãos, encaminhadas a Vossa Excelência nos escritos anteriores, e abolir as determinações que nos parecem totalmente infelizes e estranhas à nossa brandura, assim como permitir, a partir de agora, a todos os que pretenderem seguir a religião dos cristãos, que o façam de modo livre e completo, sem serem aborrecidos ou molestados.
DOCUMENTO B:
Édito dos imperadores Graciano, Valentiniano
(II) e Teodósio Augusto, ao povo da cidade de Constantinopla."Queremos que
todos os povos governados pela administração da nossa clemência professem a
religião que o divino apóstolo Pedro deu aos romanos, que até hoje foi pregada
como a pregou ele próprio, e que é evidente que professam o pontífice
Dámaso e o bispo de Alexandria, Pedro, homem de santidade apostólica. Isto é, segundo a doutrina
apostólica e a doutrina evangélica cremos na divindade única do Pai, do Filho e
do Espírito Santo sob o conceito de igual majestade e da piedosa Trindade.
Ordenamos que tenham o nome de cristãos católicos quem sigam esta norma,
enquanto os demais os julgamos dementes e loucos sobre os quais pesará a
infâmia da heresia.
Os seus locais de reunião não receberão o nome de igrejas e serão objeto,
primeiro da vingança divina, e depois serão castigados pela nossa própria
iniciativa que adotaremos seguindo a vontade celestial. Dado o terceiro dia das Kalendas de março em Tessalônica, no quinto consulado
de Graciano Augusto e primeiro de Teodósio Augusto.
2) Em seu caderno,
responda:
a) Quem são os autores do documento A? Que função eles exerciam no Império Romano?
b) Quem são os autores do documento B? Que função eles exerciam no Império Romano?
c) O que o documento A determina em relação aos cristãos?
d) Quais são as determinações “totalmente infelizes e estranhas à nossa brandura” citadas no documento A?
e) Qual é a religião “que o divino apóstolo Pedro deu aos romanos” citada no documento B?
f) De acordo com o documento B, quem é considerado “demente e louco”?
g) Que castigo receberão os que não seguirem o Cristianismo, conforme o documento B?
h)
Em relação ao Cristianismo, qual a principal diferença entre os documentos A e
B ?