segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Exercício governos Vargas e Dutra

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1- Aliança Liberal

2-Aliança Nacional Libertadora

3-Ação Integralista Brasileira

4-Plano Cohen

5-Revolução Constitucionalista

6-Estado Novo

7-Governo Constitucional

8-Brigadeiro Eduardo Gomes

9-Eurico Dutra

10-Júlio Prestes

11-Plano SALTE

12- Intentona Comunista

13- Atentado da Rua Toneleiros

14- Carlos Lacerda  

(   ) Período do governo Vargas compreendido entre os anos de 1937 e1945.
(   ) Movimento de inspiração fascista comandado por Plínio Salgado.
(   ) Formada por Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul.
(   ) Tentativa de golpe contra o governo de Getúlio Vargas.
(   ) Inimigo político de Vargas durante seu segundo governo.
(   ) Posto em prática pelo presidente Eurico Gaspar Dutra.
(    ) Sucedeu Vargas na presidência, assumindo em 1946.
(    ) Tentativa de homicídio de Carlos Lacerda.
(    ) Movimento de inspiração esquerdista comandado por Luís Carlos Prestes.
(    ) Utilizado por Getúlio Vargas para começar a ditadura do Estado Novo.
(   ) Concorreu com Getúlio Vargas nas eleições de 1930.
(   ) Ocorreu em São  Paulo em 1932.
(   ) Derrotado na eleição presidencial de 1945.
(   ) Período do Governo Vargas compreendido entre os anos de 1934 e 1937.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Questões Era Vargas

1-A Revolução de 1930, comandada por Getúlio Vargas, pode ser considerada um marco que modificou as estruturas política existentes no Brasil até então. O período que inicia em 1889 e antecede a Era Vargas pode ser classificado como:.

a) Monárquico, uma vez dom Pedro II ainda estava à frente do Império do Brasil.                                                     
b) Republicano e totalmente democrático, visto que toda a população poderia participar do processo eleitoral.                                                                                                                                                                              
c) Republicano e oligárquico, uma vez que a política era comandada pelas grandes oligarquias regionais.                       

d) Teocrático, pois os governantes religiosos eram também governantes políticos.                                         
e) Absolutista, considerando que Dom Pedro governava com poderes ilimitados até a Revolução de 1930.

2- O golpe de estado que levou Getúlio Vargas ao poder provocou desagrado aos grupos que dominavam a política nacional na Primeira República, especialmente os paulistas. Em 1932 iniciou-se em São Paulo a Revolução Constitucionalista, que pode ser entendida como:

a) Uma guerra civil entre os integrantes da Ação Integralista Brasileira e da Aliança Nacional Libertadora.                                                                                                                                                             
b) Uma declaração de guerra que não chegou a se consolidar em conflitos armados.                                            
c) Um conflito armado entre o Rio Grande do Sul, estado de Vargas, e o estado de São Paulo.                              
d) Um conflito armado entre estado de São Paulo e o governo federal, representando na figura do presidente da república, Getúlio Vargas.
e) Uma guerra civil entre os cafeicultores mineiros e paulistas.

3-A expressão Estado Novo foi empregada para identificar um fato histórico a partir do momento em que:

a) entrou em vigor a terceira Constituição brasileira, a de 1934;
b) foram reunidos num só os Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara;
c) Getúlio Vargas outorgou ao País a Carta de 1937, que lhe conferia plenos poderes;
d) assumiu a Presidência da república, Jânio Quadros;
e) assumiu a Presidência da República, João Goulart.

4- Getúlio Vargas esteve na presidência do Brasil por um período bastante longo. Sobre o tempo em que Vargas esteve na presidência da república, é correto afirmar:          

a) Getúlio Vargas governou o Brasil por 24 anos de maneira ininterrupta.                                                                 
b)Em sua primeira passagem pela presidência da república, Vargas governou sempre de maneira constitucional.                                                                                                                                                      
c)O segundo governo Vargas é resultado de um golpe de estado aplicado pelo político.                               
d) Durante o primeiro governo Vargas houve um pequeno período constitucional, de 1934 até 1937.
e) No intervalo entre os governos de Vargas, José Linhares presidiu o Brasil.

5-Após 15 anos na presidência da república, Getúlio Vargas deixa o cargo de chefe do executivo em 1945. A conjuntura internacional influenciou em tal fato, pois:

a) A aliança formada por Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética havia sido derrotada na Segunda Guerra Mundial.
b) Os regimes totalitários, nazismo e fascismo, aos quais Getúlio Vargas simpatizava, foram derrotados na Segunda Guerra Mundial.                                                                                                                               
c) A Europa recuperava-se da crise de 1929.                                                                                                   
d) A Revolução Russa havia triunfado, acabando com os regimes fascistas da Europa. e) Houve uma série de golpes militares nos países da América Latina.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

O Governo Eurico Dutra



    Com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, a pressão para o fim do Estado Novo se intensificou. Uma vez que o Brasil foi para o conflito lutar contra governos autoritários, não era aceitável que os combatentes voltassem a um país governado de forma ditatorial. Assim sendo, a Era Vargas encontrou seu fim em outubro do mesmo. Como o presidente deposto não possuía vice, e levando em consideração a inexistência da Câmara e do Senado Federal durante o Estado Novo, assumiu a presidência da república o chefe do Supremo Tribunal Eleitoral, José Linhares.                             
    No final de 1945, ocorreu a eleição para novo chefe do Executivo. Os principais candidatos eram o Brigadeiro Eduardo Gomes, da União Democrática Nacional (UDN) e Eurico Gaspar Dutra, candidato da coligação formada pelo Partido Social Democrata e pelo Partido Trabalhista Brasileiro. Além destes, também concorreram Yedo Fiúza e Mário Teles, ambos sem apoio expressivo. A votação foi marcada pela ausência de maiores incidentes e apresentou a vitória de Eurico Dutra, eleito para assumir a presidência em janeiro de 1946.                                                                                   
   O Governo Dutra pode ser caracterizado como desenvolvimentista, ou seja, almejava o crescimento da produção industrial e da infraestrutura nacional mediante participação ativa do governo. Para atingir tal objetivo, Dutra Criou o Plano SALTE (iniciais de saúde, alimentação, transporte e energia). O conservadorismo da equipe econômica, porém, inviabilizou o plano, deixando-o praticamente sem nenhum efeito prático, excetuando-se a construção de algumas rodovias estaduais.                                                                                  
    Do ponto de vista da política internacional, é importante lembrar que o início do Governo Dutra coincide com o começa da Guerra Fria e sua consequente polarização mundial. Neste contexto, Dutra rompeu relações com a União Soviética aproximou o Brasil dos Estados Unidos. Para reforçar sua posição favorável aos norte-americanos, o presidente decretou a extinção do Partido Comunista Brasileiro e a cassação dos parlamentares deste partido, além de fechar sindicatos e prender sindicalistas.                                                                                                                                 
   Durante a o Governo Dutra ocorreu também a promulgação da Constituição de 1946. O novo conjunto de leis restabeleceu as eleições diretas para presidente, o que não ocorria desde 1930, e garantiu a liberdade de expressão, o direito a livre associação e a igualdade de todos perante a lei. Após os quinze anos da Era Vargas, o Governo Dutra representou a volta da vivência da democracia para os brasileiros. Ao fim dos seus cinco anos de governo, retirou-se da presidência para dar lugar a um velho conhecido: Getúlio Vargas, desta vez eleito diretamente pelo voto popular.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A Revolução de 1930

Getúlio Vargas e a Revolução de 1930
           
A Primeira República no Brasil, proclamada em 1889, foi um período marcado pela hegemonia das grandes oligarquias na política nacional. Para manter no poder sempre os mesmos grupos, diversas técnicas eram utilizadas, como a intimidação na hora da votação e fraudes no momento de apuração dos votos. Durante este período vigorou a Política do Café com Leite, acordo político que levava ao cargo de presidente da república candidatos das grandes oligarquias do estados de São Paulo, maior produtor de café, e do estado Minas Gerais, maior produtor de leite.                                                                                                                                                                       
           Neste contexto, Getúlio Vargas surgiu no cenário político nacional. Gaúcho, nascido em São Borja em 1882, Vargas foi o líder civil de uma revolução ocorrida em 1930.  Na eleição presidencial daquele ano, como era de costume, o candidato que contava com o favoritismo, Júlio Prestes, foi indicado pelo presidente, Washington Luís. Ao invés de indicar um candidato mineiro, como recomendava a Política do Café com Leite, o presidente preferira um candidato paulista, provocando desagrado nas oligarquias mineiras. A candidatura de Júlio Prestes, oficializada apesar da quebra do acordo entre mineiros e paulistas, contavam com apoio de grande parte dos presidentes de estados. No entanto, os estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba, demonstrando contrariedade ao candidato Prestes, lançaram Getúlio Vargas como candidato a presidente, tendo João Pessoa, paraibano, como candidato  a vice-presidente.                    

            A eleição de 1930 ocorreu em um sábado, 01 de março. Como era de costume, foi marcada por fraudes. Na ocasião, constatou-se a vitória de Júlio Prestes, com ampla margem de votos. A Aliança Liberal, formada pelos três estados que apoiaram Vargas, não reconheceu o resultado das eleições, questionando a vitória de Prestes. Diante deste fato, iniciou-se uma conspiração no Rio Grande do Sul, objetivando impedir o paulista de assumir a presidência.                          

           Em Julho, um fato trágico foi o estopim do início da Revolução de 1930. Na Paraíba, João Pessoa foi assassinado por João Dantas, membro de uma família inimiga na política. Embora o fato não possuísse qualquer relação com a eleição de Prestes, foi utilizado como artifício para incendiar o país em um clima revolucionário. Em outubro, o movimento começa de fato, partindo do Rio Grande do Sul. O primeiro ato da Revolução de 1930 foi a tomada do Terceiro Quartel General de Porto Alegre, ataque comandado por Osvaldo Aranha e Flores da Cunha. A partir de então, como ajuda dos tenentes, a Revolução se espalhou por todo o Brasil, derrubando governos estaduais favoráveis a Prestes. Em outubro, Vargas ruma em direção ao Rio de Janeiro, a fim de assumir a presidência.                                                                                                      
       
          Com a Revolução obtendo êxito, diversos políticos foram exilados, como Washington Luís e Júlio Prestes. Em primeiro de novembro, uma junta militar passou o poder a Getúlio Vargas, pondo fim a Primeira República.  Por meio de uma revolução armada, o político gaúcho depôs as oligarquias estaduais, exceto a mineira e a gaúcha, e assumiu a presidência de maneira provisória. Porém, uma vez que estava empossado, criou diversos meios para manter-se no poder e não ter a legitimidade de seu governo questionada pela população e pelos demais partidos, pelo menos no momento em que estes ainda existiam.                                                                                                 

          Nos quinze anos em que permaneceu no poder, Vargas enfrentou revoluções e, por um período, governou de forma ditatorial.  No período entre 1930 e 1945, o Brasil assistiu a ascensão de grupos como a Aliança Nacional Libertadora e a Ação Integralista Brasileira e vivenciou os efeitos da Segunda Guerra Mundial. Não contou, no entanto, com  a experiência de escolher, diretamente, a pessoa que ocuparia o cargo de chefe do executivo.