segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Colonização Espanhola na América

            Após a conquista dos Impérios Asteca e Inca, os espanhóis partiram em busca das riquezas da nova terra. Para isto foi necessário a criação de uma organização administrativa afim de viabilizar a exploração econômica. Além disso, havia a preocupação em converter as populações indígenas ao catolicismo.                                                                      
          Para alcaçar os objetivos firmados, a América Espanhola foi dividida em vice-reinados, regiões administrativas governadas por um nobre espanhol, o vice-rei. No Novo Continente eles representavam o rei, sendo, portanto, as mais altas autoridades coloniais. Aos vice-reis cabia cuidar de assuntos administrativos, militares e religiosos. Assuntos como comércio, polícia e propriedade pública eram de responsabilidade do cabildo, uma espécie de conselho municipal.

A Sociedade Colonial na América Espanhola

            A sociedade colonial era formada por cinco grupos distintos;

Chapetones: espanhóis que estavam no topo da pirâmide social. A eles cabia ocupar os postos mais elevados na Igreja e no exército, além de serem proprietários de grandes negócios.
Criollos: descendentes de espanhóis nascidos na América. A maioria era possuidora de terras e fazia parte do cabildo. Era comum que filhos de criollos fossem estudar na Espanha para carreiras como medicina e advocacia.
Mestiços: filhos de espanhóis com índias. Normalmente, dedicavam-se ao comércio ou ao serviço no campo, atuando como vaqueiros ou administradores de propriedades.
Indígenas: geralmente iletrados, não possuíam propriedades e trabalhavam na agricultura, nas minas e em obras públicas.
Escravos: pouco expressivos, alcançando grande número apenas no Vice-Reinado de Nova Granada e nas ilhas do Caribe.
            Para sustentar esta sociedade desigual era utilizado o critério da pureza de sangue combinada com o local de nascimento. Os postos mais altos da administração colonial poderiam ser ocupados exclusivamente por chapetones. Um criollo, apesar de filho de espanhol, estava em desvantagem pelo fato de ter nascido na América. Os mestiços, existentes em grande número devido a falta de mulheres espanholas na América, também tinham muita dificuldade de ascender socialmente.


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