A primeira atividade econômica amplamente empreendida na
América Espanhola foi a exploração de metais preciosos. A descoberta de grandes
minas no México e no Peru estimulou a cobiça dos europeus, levando a mineração
a se tornar a grande atividade dos primeiros anos de colonização.
Com a chegada dos
colonizadores, a área destinada à produção agrícola aumentou
significativamente. Aproveitando o conhecimento do solo e das técnicas
agrícolas, milho, cacau e batata eram cultivados para abastecer o mercado
interno. A pecuária também era atividade de grande importância, evidenciada na
criação de lhamas e alpacas para o fornecimento de lã, carne e leite. Equinos e
bovinos, por sua vez, era destinados à alimentação, ao transporte e à tração.
Desses animais também se retirava o couro, usado na confecção de roupas e
acessórios.
O
Trabalho Indígena:
As principais formas de
exploração do trabalho indígena foram a mita e encomienda:
Mita:
sistema
de exploração de trabalho com origem no Império Inca e adaptada pelos espanhóis.
Consistia em encarregar os chefes indígenas de selecionar os homens que
deveriam ser encaminhados ao trabalho, especialmente nas minas, onde
permaneciam por cerca de quatro meses. Os índios recrutados, chamados mytaios,
recebiam um pagamento e muito raramente podiam se ausentar do trabalho.
Encomienda:
consistia
em autorizar os colonos a explorarem a o trabalho indígena na agricultura ou no
trabalho nas minas. Através de um contrato, o encomendero tinha direito de
cobrar impostos do índios, a serem pagos em espécie ou em trabalho. Por outro
lado, o encomendero ficava obrigado a promover a catequização dos índios que prestavam serviços a ele.
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